ARMADILHA FATAL



À noite, sozinha, perdia o sono,
Escrevendo-te loucas poesias,
Desejando que fosses meu dono,
Criando e recriando fantasias...

Troquei a minha preciosa liberdade,
Por um fugaz momento de prazer,
Como prêmio ganhei a saudade,
Martirizando sem cessar o meu viver...

Sonhava com um amor irreal,
Acreditando em tantas mentiras,
Então caí numa armadilha fatal,
Sacrificando tão doces poesias...

Por medo, egoísmo ou timidez,
Não confessei o meu amor,
Uma grande e tola insensatez,
Que encheu o meu peito de dor...