Alinhavei as lembranças numa colcha de retalhos, um agasalho para o  frio  cortante.
Armadura contra os medos e dores.
Gastei horas a fio no excessivo processo, compondo figuras que só eu compreendo.

Nas tramas   acalmei a alma e despertei os sonhos há tanto esquecidos.
Depois perfumei com alfazema e lavanda, estendi ao sol e deixei que o vento levasse o ranço do tempo

Retalhos , pontas e pontos malfeitos, benfeitos, tortos e retos, são caminhos ha tanto esquecidos e agora retomados
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Giselle Sato
Enviado por Giselle Sato em 29/07/2014
Reeditado em 05/09/2018
Código do texto: T4901271
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