MEU JARDINEIRO
Você que um dia surgiu
em meus campos floridos,
deixando no ar
o aroma das rosas e lírios,
com a possibilidade de beija-flores
no encanto da vida
para o meu doce abrigo.
Chegastes de mansinho
por entre as trilhas...
lançando carinho
no sentido da brisa
e se fez água serena
como mão tão amiga.
Ah! Hoje eu queria
te ver distante dos espinhos,
soltando poemas
como as borboletas nos caminhos,
que colorem destinos,
sem fazer burburinhos.
E no toque da ternura
te fiz o meu jardineiro,
que com eterna candura
te disse
não sois o meu prisioneiro.
Pois quero amar-te em liberdade,
como se tu,
fosse o primeiro.
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.