FASE MÓRBIDA DO AMOR
Abrem-se rachaduras n'alma
A queda é profunda num vazio infinito
Tento agarrar-me de vez
Num verso que o amor não fez
Que eu pensava já ter lhe dito
Nesta escrita imaginária
Sequer cogito perder você
Então pergunto, “amar para quê?”
Se não posso tê-la comigo
Amar assim é castigo
Mas dá sentido ao viver
Quando chegar ao fundo
Não restará nada mais
Além de uma alma apaixonada
Que se espalhará em fragmentos
Em cada pedaço,os momentos
Em que te amei, mais nada