A carta a minha amada
É Com tenebrosos olhos que te escrevo
E Com o papel molhado a descrevo
Perdoe-me impossível não é, mas difícil será,
A descrever sem agua à algures,
Não me deixo saciar e não é por não ter afazeres,
Me dói bastante,
Lembrar dos tempos que não tivemos,
Das oportunidades que não valorizamos,
Me dói
Que me reconheças hoje como um estranho
É estranho,
Alguma vez me soubeste?
Muito triste,
Pensar que não passas de um pensar
Parece que o tempo tratou de a levar
Não me arrependo
De por ti ter dado a razão do meu ser
Se por ti não foi possível conhecer o verdadeiro amar
Agradeço
Ninguém poderá hoje me enganar
Conheço ao menos o que me deixou enganar
A linda Rosa,
Que não deixou titubear
A seu respeito,
Pobre Rosa
Pobre
Porque a suspeito
A culpo
Porquê?
Se nada a disse se quer…
De jesus júnior