A carta a minha amada

É Com tenebrosos olhos que te escrevo

E Com o papel molhado a descrevo

Perdoe-me impossível não é, mas difícil será,

A descrever sem agua à algures,

Não me deixo saciar e não é por não ter afazeres,

Me dói bastante,

Lembrar dos tempos que não tivemos,

Das oportunidades que não valorizamos,

Me dói

Que me reconheças hoje como um estranho

É estranho,

Alguma vez me soubeste?

Muito triste,

Pensar que não passas de um pensar

Parece que o tempo tratou de a levar

Não me arrependo

De por ti ter dado a razão do meu ser

Se por ti não foi possível conhecer o verdadeiro amar

Agradeço

Ninguém poderá hoje me enganar

Conheço ao menos o que me deixou enganar

A linda Rosa,

Que não deixou titubear

A seu respeito,

Pobre Rosa

Pobre

Porque a suspeito

A culpo

Porquê?

Se nada a disse se quer…

De jesus júnior

De jesus junior
Enviado por De jesus junior em 28/07/2014
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