Amuo!
Que me importa que o rio não desagúe no mar
Ou que as velas paradas não moam o pão
Se a noite escura me impede de te observar
Só te ouvindo: “as coisas são como são”!
Se o silêncio se impõe de forma absurda
Se o nosso orgulho teima em dizer NÃO!
Enquanto a coragem não se insurja
Baixo a cabeça; “As coisas são como são”!
Só agora reparo o quanto perdemos
Nestes amuos sem qualquer razão
Brado, pelo muito que já sofremos:
As coisas não têm que ser como são!