Amuo!

Que me importa que o rio não desagúe no mar

Ou que as velas paradas não moam o pão

Se a noite escura me impede de te observar

Só te ouvindo: “as coisas são como são”!

Se o silêncio se impõe de forma absurda

Se o nosso orgulho teima em dizer NÃO!

Enquanto a coragem não se insurja

Baixo a cabeça; “As coisas são como são”!

Só agora reparo o quanto perdemos

Nestes amuos sem qualquer razão

Brado, pelo muito que já sofremos:

As coisas não têm que ser como são!

Lorde
Enviado por Lorde em 27/07/2014
Código do texto: T4898953
Classificação de conteúdo: seguro