Palavras do Inverno

A noite é gélida,

De céu em brilhante,

Embora sua princesa

Não faça encantada,

Nada

Me faz acreditar

Que a sua luz,

A sua imponência,

Não exista!

Às vezes

Sinto-me uma criança

Nascida ontem,

De um outrem, vagalume!

Por vezes,

E muitas vezes,

Sinto-me um homem

Renascido há mil anos

De um outrem, poeta,

Vagabundo!

Do xale de aquecer

O verso de envolver,

De escrever

Compreendendo

O que silêncio

Canta de verdade,

Quando se ama de alma

E deixando-se refletir

Pela sensualidade do amor

Em suas métricas

Mais sutis!

Te amo!

26/07/2014

Porto Alegre - RS