És o outono
Como é grande o mar que limpa tua alma e faz lúcido o verbo doar. Em primeira conjugação, trazendo de volta o majestoso lembrar, pois lembrar é preciso e doar não é trocar.
Como é sublime o céu, com nuvens de papel. Que o vento traz a paz e faz a corsa correr. O impetuoso se vai e o calor de seus sonhos faz o dia nascer.
O outono chegou e as folhas que caem, fazem a solidão morrer. Como é sorridente o sorrir. Faz as flores cantarem e o medo partir. O falso ardor acabar, e as chamas da paixão só queimarem a ti.
O pardal cantante, que vibra o instante, brinda o eterno, aos amantes daqui.