Noite de solidão
Enfadonha noite,
nem mesmo o luar me faz sonhar,
como se o véu noturno,
desabasse quebrando o encanto,
É nesse momento que te quero tanto...
E lá fora sussurra a brisa,
como cálida ternura, debruçada,
com seus bustos nus...
Quebrando o silencio,
preenchendo o vazio,
Não se aquiete no meu coração,
faça se brilhar retirando de vez
o manto negro que cobre as estrelas...
Enfadonha noite porque tem que ser agora,
é nessa hora que preciso mais...
Como guardiã de meus sentimentos,
aprisiona-me num esquecimento...
É o amor que eu quero e que venero...
Cláudio Domingos Borges