ALMA
 
Recite-me tanto enquanto há chama
que dura com sua luz clara e tênue,
lenta e sincera a dor com que se ama
de maneira aleatória e “sui gêneris”.
Re(sinta)me com qualquer suavidade
que o tempo em breve tempo não condiz,
e colha-me aos olhos a ansiedade
do lamento do que pude e não fiz.
E quanto ao posto e o (ex)posto,
permito-me ao tempo que dirá
que da vida o que mais eu tive gosto
foi a certeza de traduzir o que é amar.

 
*Inspirado em “O SUSPIRO DA ALMA” de Ix Chel,
a quem dedico esse poema,

 
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Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 23/07/2014
Reeditado em 21/05/2019
Código do texto: T4893703
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