Nos dias de tua ausência foi assim:
Precisei perguntar a Deus por você.
O silêncio foi ensurdecedor.
Precisava saber onde estavas
com quem andavas,
Se dormires bem e se te alimentava
De acordo com os teus desgastes diários.
Quanto mais eu insistia, mas o silêncio me torturava.
Por um segundo fui ao espelho.
Lá não pude olhar nos teus olhos,
Não consegui te vê, te ter.
No entanto consegui te sentir
E vê meu reflexo entrelaçado ao seu.
Foi assim que me embriaguei,
Perdendo-me no labirinto do teu encanto.
De que me importa se o tempo
Não colabora comigo?
Está contigo é minha maior vontade.
Estou perdido na doçura daquilo que veio de você.
Não vou me desesperar a tua procura
Porque estás aqui em mim
Como sangue que corre nas veias,
De ti não posso me desfazer.
Não estamos bem vivendo distante,
Mas nossas almas confortam uma a outra
E isso basta.