-versos tempestades sonham-
pedi-te que me enviasses uma prece
pois o vento consumia meu olhar
ardido e cego de querer-te
no redemoinho das mãos
no beijo amordaçado pelo proibido
um toque que busquei em vão
pois o vento consumia meu olhar
ardido e cego de querer-te
no redemoinho das mãos
no beijo amordaçado pelo proibido
um toque que busquei em vão
-poeiras desse sentir na ventania-
trouxeste-me um farrapo de céu
e o marinho azul escuro da minha estrela
juntou-se ao teu ser sensível e crente
e fui sonho de princesa
em rodopios da tua mão sagrada
valsei a valsa da (in)certeza
e o marinho azul escuro da minha estrela
juntou-se ao teu ser sensível e crente
e fui sonho de princesa
em rodopios da tua mão sagrada
valsei a valsa da (in)certeza
-sonhos são tempestades em versos-
restou-me o holograma da orquídea
que sonhei, sonho, sonharei
até que a prece rendida
seja a oratória plena
dos nossos corpos
em amor de sinfonia...
que sonhei, sonho, sonharei
até que a prece rendida
seja a oratória plena
dos nossos corpos
em amor de sinfonia...
Karinna*