O olhar que arrepia...

(...) e a insônia que consome

numa madrugada sem nome

com fome de você;

lembranças gritam infinitas

se alegram ou choram

num frio escondido no

calor de inverno que risca,

rabisca na magia das estrelas;

lua vermelha, mar sem fim;

eu em nós, e você no ser, no

olhar que arrepia,

mirabolantes fantasias

piruetas e magias;

você, meu eterno aprender

arte de te render, te amar e

saber que sem você

não sou ninguém...e as

borboletas coloridas aplaudem

a beleza do amor, do meu

imenso e eterno amor por você.

Marisa de Medeiros