UMA POESIA
Não sei por que deu vontade
Na minha agonia ao pensar em você,
De fazer poesia, Falando de nós!
Da nossa paixão.
Quem embargar minha voz, nesta solidão,
Que ingratidão! Por estar só,
Tão só e distante, Meu peito da um nó
Num pranto sufocante.
Confortante?! Ora, pois! Conforto dá.
Em você pensar, e então reviver,
O nosso bem querer, O nosso amanhecer
E bom chorar, E lembrar.
Manhas tão lindas como a primavera
Harmonia infida, Que longa espera!
Quem em dera.
Sair agora ir lá e sem demora
Onde está Achando a vida cá!
Porque não esta lá?
Já! Onde estou?
Eu toda de amor
Você todo meu
Pois eu sua sou
Somos um só
No amor...
Oh! Deus que Dor.
06/06/1997