E A ROSA MORREU!...

E a rosa morreu!...

E a rosa morreu!...

Sonhos loucos sonhados

Não se tornaram mais que pura fantasia

De uma triste sonhadora

Que pensou num mundo florido

Cheio de rosas perfumadas

Transformando o tempo num santuário

Onde cultuasse a Fé

Em um ser longínquo

E por demais alcançável

Quando se quer!...

E a rosa chorou

Ao ver sua morte surgir

Sem ter tornado seu sonho realizado

Numa noite ou num dia sequer

E chorou!

E morreu!...

Levando consigo

A esperança de um dia

Ver com seus olhos dos espíritos

Sua fantasia se tornar real

E o mundo florido

E cheio de alegria

Transpirando suor

Suor de Alegria

E Felicidade!...

(12/10/1982)

Raimunda Lucinda Martins