Duas Faces
É dúbio o amor que me governa;
Sempre intempestivo - não há rotina!
Às vezes acalma, outras, desatina.
Pode ser calmaria ou tormenta,
Quando todos os sentidos fomenta...
Se alterna nessa dualidade,
E eu nem sei bem como explicar isso.
Pode ser dominante ou submisso;
Ora, uma emoção doce e terna,
Ora, um vulcão em atividade...
Alguma fera no meu peito hiberna!
Nunca sei o que vai acontecer
Quando o amor desperta a emoção
Que dentro de mim está adormecida.
É assim esse amor, tem duas faces...
É preciso apenas que me abraces,
Pra que eu conheça a minha reação!