Sonhos
O tempo perdido corre
numa pressa alucinante
não há espaço para sonhos.
Como as ondas somam, embolam
os corpos fingem e se perdem
indo numa direção delicada.
O encontro do amor não acontecia
nem a esfera do fascino existia
era presa fácil, lutava, no meio do caminho
por sonhos de ondas mais agressiva...
E o tempo não prestava para sonhos
nem para se ter o amor precioso na mão.
A sobra do tempo era uma pura ilusão
imposta de sonhos de fundamentos duvidosos
havia a falta de sabedoria exposta aos pensamentos...
Numa cabeça misteriosa, bronca de segredos
sabendo do amor desviado, desencantado
o homem partia dessentido do prazer vindo d”alma.
Completamente abatido, sitiado
acabara ali mesmo sem rodeios.
Manifestando apatia, os aplausos
não lhe sorriam como desejava
por mais que quisesse reparos no amor
não poderia continuar, numa vida figurada.