Sonhos

O tempo perdido corre

numa pressa alucinante

não há espaço para sonhos.

Como as ondas somam, embolam

os corpos fingem e se perdem

indo numa direção delicada.

O encontro do amor não acontecia

nem a esfera do fascino existia

era presa fácil, lutava, no meio do caminho

por sonhos de ondas mais agressiva...

E o tempo não prestava para sonhos

nem para se ter o amor precioso na mão.

A sobra do tempo era uma pura ilusão

imposta de sonhos de fundamentos duvidosos

havia a falta de sabedoria exposta aos pensamentos...

Numa cabeça misteriosa, bronca de segredos

sabendo do amor desviado, desencantado

o homem partia dessentido do prazer vindo d”alma.

Completamente abatido, sitiado

acabara ali mesmo sem rodeios.

Manifestando apatia, os aplausos

não lhe sorriam como desejava

por mais que quisesse reparos no amor

não poderia continuar, numa vida figurada.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 12/07/2014
Reeditado em 14/07/2014
Código do texto: T4879161
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