Chuvinha fina...
(...) no acaso, o ocaso do sol
sempre maior, só menor que
meu amor impregnado no coração
estrelado de emoção;
chuvinha fina pertinente
esquenta sonhos, aconchego
quente das vontades silentes;
verão em pleno inverno
multiplica fantasias,
silhuetas e magias pelas
frestas da janela, sonhos e
quimeras desfilam em filas
intermináveis como o
amor desenhou em mim a
estátua barulhenta de ti
trazendo teu eu tão meu,
olhares trocados, beijos falados,
eterno amor alado
movimentando a vida.
Marisa de Medeiros