Amor Eternizado

Esperando em uma estação qualquer

com lágrimas cingindo meus olhos,

sentindo a dor que agora escondo que

feri minh'alma e arde como fogo em mim

Peço-lhe apenas e tão somente que vigie.

Vigie a janela de minh'alma, abra meus olhos

porque as vezes para mim é difícil ver

todas as coisas que tenho e quero na vida,

Porque como o vento, vem e vão facilmente

Como face desconhecida.

Vejo os dias passarem tão súbitos e torpes,

sentindo os dias tornarem-se anos e anos.

Sinto o flerte fatal do tempo e nestes dias

fazendo-os desaparecer aos poucos de mim.

Como uma tortura, inerte, torpe, fugaz

Faz-me parecer prelúdio de um tempo, fim.

Sinto os dias, o passado, querendo esconder,

a dor da não vida, loucura sentida, enxergar e não ver

que a despedida, naquela dia, na hora maldita

Matou também a minha vida.

Neste insólito calvário, vão e vem estes dias

traduzindo minha realidade em um conto, talvez,

tirando-me de meus dias, rotina, será que não vês?

que há mais de mim em você... De forma tardia.

Solto, volto agora para minha realidade e sei

que há compromissos assumidos, por hora deixados,

por momentos esquecidos, soprebujados talvez.

Esquecidos nunca, gravados a fogo com toda a calma

Eternizados em minh'alma e fim.

OliverDan
Enviado por OliverDan em 11/07/2014
Código do texto: T4878010
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.