Amo a ti
Hoje eu estava a imaginar
Por onde anda quem um dia
Só fez-me inspirar...
Amando-te nos meus versos...
De amar.
Veio à chuvada de inverno
Busquei-te, mas tu não estavas lá.
Veio amanhecer ensolarado
E eu meio calado, entristecia.
Os anos começaram a passar...
Em mim uma agonia passou a ser morada...
E ainda a pouco eu olhei teu retrato
Que havia guardado no armário, esquecido...
Pensei ouvir teu gemido
Na ultima noite de prazer.
Eu queria ter-te mais uma vez
E a minha estupidez
Iria impedir-te de partir...
Porque seria aqui
Que irias permanecer.
Eu fui insano
Vivendo no engano
Pensando ser feliz
Mesmo sendo tu meretriz
É a ti que amo.