O universo faz-se poema
na circunferência celeste dos lábios...
Ternura caiada de sonhos
onde se me desprende a vontade
de recolher-me em pétalas ao pôr-do-sol...
Doçura derramada na prata do sorriso
conduzindo o mergulho à profusão das águas,
com todos os sentidos, alma e sangue em latência...
Doe-me a precipitação da complacência
nas luzes e sombras que te beijam a derme
Quisera ser-me o linho que te veste
quando a sublimação dos teus traços
morde-me a quietude, cobre-me de sal...
Salta-me à boca na sede de todo um mar !
Ahhh amor... Dizes dos olhos,
por que me devoram em tempestades,
por que me sufocam o peito - esse já tão teu -
Dizes desse teu rosto amado,
banhado de beijos e poesias,
por que recende a sândalos e canelas,
por que me usurpa de mim ao passo que me alicia ?
Dizes tu ! Posto que na tua pele
valsam delírios que não ouso sussurrar...
na circunferência celeste dos lábios...
Ternura caiada de sonhos
onde se me desprende a vontade
de recolher-me em pétalas ao pôr-do-sol...
Doçura derramada na prata do sorriso
conduzindo o mergulho à profusão das águas,
com todos os sentidos, alma e sangue em latência...
Doe-me a precipitação da complacência
nas luzes e sombras que te beijam a derme
Quisera ser-me o linho que te veste
quando a sublimação dos teus traços
morde-me a quietude, cobre-me de sal...
Salta-me à boca na sede de todo um mar !
Ahhh amor... Dizes dos olhos,
por que me devoram em tempestades,
por que me sufocam o peito - esse já tão teu -
Dizes desse teu rosto amado,
banhado de beijos e poesias,
por que recende a sândalos e canelas,
por que me usurpa de mim ao passo que me alicia ?
Dizes tu ! Posto que na tua pele
valsam delírios que não ouso sussurrar...
Denise Matos