Por onde andas?
Hoje tão longe
A saudade é traiçoeira
Irrompe o peito desta eterna menina
Que ninguém nina
Tão longe do seu caminhar
Dos dias de luar
E das noites a estrelar
Por onde andas?
A saudade de outrora
Dos tempos de felicidade
Onde viver não era proibido
Amar era permitido
E nada é como agora.
Por onde andas?
Hoje, longe, não há esperança.
Apenas uma lembrança
Uma única razão
De um coração a sepultar
A razão para nunca regressar.