Memórias
O silêncio decreta a chegada do fim
E no vazio da noite, a culpa vem a mim
Nossos passos incertos, anteciparam nosso final
Deram-me a prova, de que nada se leva dessa mera vida mortal
Privaram-me das doces memórias , que um dia teríamos em nossa história
A melodia do seu sorriso me molhando a alma
A tua doce voz me dando calma
E quando eu olho para o céus, eu me lembro do teu olhar, pois nele contém o amor que nunca soube dar
Eu lembro e relembro, mergulho em memórias tentando alcançar a dádiva de te esquecer, ou ao menos por um instante não lembrar
Quem sabe um dia, eu ganho dos céus o dom te inventar
Reciclando sorrisos, já tão reciclados
E eu grito para o infinito, o refugio dos heróis alados
Por que ela se foi, por que ela não esta do meu lado?
Mas entre a loucura do presente e a dúvida do passado
Me nego a revidar, vou seguir as ordens do destino
E quem sabe um dia eu volto a te encontrar.