POR IGUAL

Se soubesse, minha companheira

o quão sublime é esta coisa que

mora aqui, dentro de mim,

verdadeiras delícias

as sensações imaginárias,

que sinto.

Este sentimento é de tamanha grandeza,

que chego ao desespero e sobressalto,

quando, ao despertar dos devaneios,

não sinto o seu corpo

em meus braços.

Nessa inquietação,

que passa depressa,

o mundo torna-se incolor,

parece até, que tudo foi incinerado,

transformando em cinzas o nosso amor.

Não tem como esconder

essa forma de querer,

essa influência que

exerce em minha vida,

e, como sou feliz com essa

convivência.

Já não sei respirar

quando você não está,

fico sem direção,

para meus caminhos...

Tornam-se todos eles,

destinos inacessíveis,

e, aí,

me vejo só, sem você.

Wil
Enviado por Wil em 14/05/2007
Reeditado em 14/05/2007
Código do texto: T487048