POR IGUAL
Se soubesse, minha companheira
o quão sublime é esta coisa que
mora aqui, dentro de mim,
verdadeiras delícias
as sensações imaginárias,
que sinto.
Este sentimento é de tamanha grandeza,
que chego ao desespero e sobressalto,
quando, ao despertar dos devaneios,
não sinto o seu corpo
em meus braços.
Nessa inquietação,
que passa depressa,
o mundo torna-se incolor,
parece até, que tudo foi incinerado,
transformando em cinzas o nosso amor.
Não tem como esconder
essa forma de querer,
essa influência que
exerce em minha vida,
e, como sou feliz com essa
convivência.
Já não sei respirar
quando você não está,
fico sem direção,
para meus caminhos...
Tornam-se todos eles,
destinos inacessíveis,
e, aí,
me vejo só, sem você.