Ondas da ilusão
Eu me importo
Quero saber os pensamentos
Quero que saibam dos meus
Quero saber, mas os temo.
São prisões filosóficas nas quais posso sufocar
São visões monocromáticas que podem me cegar
E me transporto
Em automática empatia a me exaurir
Em descontrolada sintonia sempre a me fugir
Revelando desertos onde esperava o verde
Sugando-me irremediavelmente
O coração e a mente
E eu me retraço
Em um aparente contra fluxo da lógica
Destroçando referências
Como o refugar de um poeta a um verso que lhe parecia bom
Passo a vagar estéreo procurando um marco
Para de novo me importar, me transportar, me retraçar...