Dores que não Doem

Já ecoa por todo lugar

Em silêncio, em malabarismo da brisa,

Toda testemunha de comungar

Aos olhos dos preitos de paixão,

Oh, imensidão leve a nau!

Em uma dissonante maior

Canta a orquestra de cordas,

Ao céu sem estrelas,

A visão visionária do sentir

Em tons e semitons,

Sol do solar, lua do luar,

Mar de navegar, amor de amar!

Sob os lençóis o corpo esculpido

Em sofreguidão, dores momento,

Dores do sentimento intimo,

Dores que não doem,

Orvalham o bem querer!

Em minuetos o sussurro,

A vidraça molhada,

O reflexo do olhar e êxtase!

29/06/2014

Porto Alegre - RS