Poema 0442 - Sirva-me e sirva-te de amor

Sirva-me no teu cálice, sirva-me sentimentos,

sirva-te do meu abrigo, sirva-te segurança,

preciso te sentir pura como meu amor,

quero o sorriso honesto depois do beijo,

apenas um beijo, todos antes de apaixonar.

Sirva-me da tua loucura, de todas elas,

sirva-te do meu corpo, enquanto faço amor,

preciso que nada seja imposto, nenhum carinho,

não quero dúvidas, preciso de caminhos,

não me siga, vem junto como prometemos.

Sirva-me um copo cheio da tua paixão,

sirva-te das minhas faces do amor,

escolha amar e todas as verdades serão tuas,

deixe que o tempo mostre como caminhar,

quando cansar, sentaremos à beira da estrada.

Sirva-me das loucuras que os desejos impõem,

sirva-te dos brilhos que espalhei no céu,

não são estrelas ou cometas, é simples brilho,

aquele que reflete da minha alma,

não são sobras, é amor que chegou e fez sol.

Sirva-me desta ternura que teus olhos mostram,

sirva-te do carinho que estendo nas mãos,

poderíamos prometer mais que céus, muito mais,

não deixaremos as ilusões passarem perto,

se amar sirva-me, se quer amor puro, sirva-te.

08/09/2005

Caio Lucas
Enviado por Caio Lucas em 08/09/2005
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