Medo da Paixão.
Em terras estranhas eu entrei,
E caminhei com pés desnudos.
Em muitos espinhos eu pisei,
tornando os meus passos mais rudos.
A terra estranha foi a da paixão,
Os espinhos o calcar de alguém,
Os pés eram os do meu coração...
A sopearem terras de amor além.
Hoje trago no peito guardado...
As marcas da triste aventura.
E fujo como pássaro pávido,
Quando a paixão longe figura.
(Molivars)