A canção de Saigon
Canta a canção de Saigon
o lamento do amor proibido,
pois eis que entre
o jasmim recém florido
e a mão que o afagaria
ergueu-se o dragão do Ocidente
e o fogo escrito em napalm
ceifou os versos escritos
em ancestrais ideogramas.
Canta a canção de Saigon
o martírio imposto
pelas rudes almas
que nada sabem
da delicadeza dos amores,
em puro linho embalados,
que levam os colibris
pelos jardins enluarados.
Homenagem pouca ao gênio de Claude Lelouch.
Canta a canção de Saigon
o lamento do amor proibido,
pois eis que entre
o jasmim recém florido
e a mão que o afagaria
ergueu-se o dragão do Ocidente
e o fogo escrito em napalm
ceifou os versos escritos
em ancestrais ideogramas.
Canta a canção de Saigon
o martírio imposto
pelas rudes almas
que nada sabem
da delicadeza dos amores,
em puro linho embalados,
que levam os colibris
pelos jardins enluarados.
Homenagem pouca ao gênio de Claude Lelouch.
Produção e divulgação de Pat Tavares, lettré, l´art et la culture, assessoria de Imprensa e de RP, no Rio de Janeiro, no Inverno de 2014.