JURAS ...

Juro, é de coração, pode confiar

Toda vez e às vezes ele dizia

O que escorria de sua língua a passear nos poros da imaginação

Cada ato um ato a se redimir

Na inconstância do sentir revigorava a promessa

Bílis a adocicar o querer

O amor vive de si mesmo

Segura em sua redoma de fantasias ela estava

No calor dos beijos, abraços e carícias, o esquecimento

O corpo forte frágil a esconder o segredo

Ilusão ganhando forma, cor, vontade e desejo

Eu te amo, tu bem o sabes

Hipócrates a rir no túmulo

Juro que o que te digo agora é no agora de nós

Pouco importa o ontem e o depois

Juro que de constantes juras, novas ou não, te direi: é de coração, pode confiar

Nela um riso

Segredo a se revelar

Ela o tem nas mãos

Amar, domínio dela

O amor, ah o amor, cada um o vive a sua maneira

LÉO VINCEY
Enviado por LÉO VINCEY em 25/06/2014
Código do texto: T4857943
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