DESPIDA

Passos ermos, incertos...

Amor, reencontro,

reviver tempos de outrora...

De lado, o robe de chambre...

Deixei cair a veste para entregar-me,

nua, pura, em amor pleno...

Volte, o meu amor ainda o espera...

Em dias de chuva, em tardes de sol,

em noites sem luar...

Somente meu amor,

com sabor de delicia,

malicia, saudade...

Volte amor!

O corpo ainda é teu, O coração também...

Esqueça o certo ou errado...

Digo com carinho, vem!

Crie coragem,

vem matar as saudades,

dos carinhos que te dei...

Agradecendo a bela interação de Anízio Santos:

Se a vida não fosse ingrata

Fizesse eu te conhecer

Solitária em um caminho

E logo ao anoitecer

Deixasse nós bem juntinho

Para nós agarradinho

Ver o amor florescer.

Maria de Fatima Delfina de Moraes
Enviado por Maria de Fatima Delfina de Moraes em 25/06/2014
Reeditado em 01/07/2015
Código do texto: T4857884
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