DESPIDA
Passos ermos, incertos...
Amor, reencontro,
reviver tempos de outrora...
De lado, o robe de chambre...
Deixei cair a veste para entregar-me,
nua, pura, em amor pleno...
Volte, o meu amor ainda o espera...
Em dias de chuva, em tardes de sol,
em noites sem luar...
Somente meu amor,
com sabor de delicia,
malicia, saudade...
Volte amor!
O corpo ainda é teu, O coração também...
Esqueça o certo ou errado...
Digo com carinho, vem!
Crie coragem,
vem matar as saudades,
dos carinhos que te dei...
Agradecendo a bela interação de Anízio Santos:
Se a vida não fosse ingrata
Fizesse eu te conhecer
Solitária em um caminho
E logo ao anoitecer
Deixasse nós bem juntinho
Para nós agarradinho
Ver o amor florescer.