Viola Enamorada
Gregos... Troianos...
Cantos gregorianos, suaves,
Como a noite em suspiros,
A roupagem em lamentos,
Sobre o soalho de giz, poesia!
Das mãos carícias,
Pel’alma belas tatuagens
Desenham-se, vibram eleitas
Feito viola enamorada
Brincando pelo enfim do sem fim,
Pelas lágrimas do pranto
Deslizando da face até o peito
Despindo-se em devaneios
Tenros, tênues, clave de sonhar!
O silêncio na verdade
É inspirador a mais um beijo,
A mais um verso de poros arrepiados,
Oh, raro sussurro da jura,
Do soneto de amor
Em sonata de amar!
Dileta seja a harmonia de sentir!
24/06/2014
Porto Alegre - RS