Apague a luz.
Nem toda imagem quer ser refletida
Ou pelo menos não deverei
Nem toda boca quer comida
No mínimo não só.
É muito claro que a vida
Não é tão obvia
E o que é tão obvio
Talvez não esteja tão claro
Nada aqui é justo
É no máximo adequado
Às vezes está claro demais
Tão claro que incomoda
E a gente deixa pra lá
Ignora, finge nem saber
Por não saber
Acendo mais a luz
Mas a única coisa que se quer
É, de fato, apaga-las
(nós dois).
Pablo Vinicius de Oliveira – 20-01-2014