DECLARAÇÃO DE AMOR
Amor? Ainda sim, creio que assim seja...
Que seria de mim se não mais acreditasse?
Nunca mais azul o céu e nesse impasse,
Inútil tudo o mais que me sobrasse ...
Ainda sim, creio na vertigem
Que roube meus sentidos por segundo
E faça parecer eternidade
Pequeno nada que colore o mundo...
Sigo na crença e mesmo se enganada
Bebendo o doce de cada manhã
Como se tudo fosse tão perfeito
E nada mais pudesse, isso mudar...
E crer, não quero, que seja mentira,
Que eu seja tola e viva a fantasiar...
Se ainda suspiro pelo seu olhar,
Amor professo... És quem me incita a amar...