A PRESSA PARA AMAR

Eu quero amar-te agora,

porque o amor não espera;

quero amar-te sem demora,

e sem a ilusão da quimera.

Quero amar-te com pressa,

porque o amor logo passa;

só não quero que me impeça,

de amar-te logo com graça.

Eu sinto a pressa do amor,

ansioso para querer fugir;

nós vamos onde o amor for;

no jardim ele vai nos florir.

Eu sinto a fuga do amor,

tão afoito, no vento veloz;

o vento do amor é o calor

que fica, amoroso, entre nós.

Será que a pressa é do amor,

ou da aflição de amar em nós;

desejo amar-te com o ardor

do amor como animal feroz.

Amar-te agora e não após,

o amor já ter ido no vento,

faz-me bradar de viva voz:

amo-te com raro alento.

Em nós, a pressa para amar;

em nós, o amor que palpita;

o amor serve para direcionar,

a alma para uma vida bendita.

Amando-te, vivo a vida feliz;

Apresso-me amar-te outra vez;

vou amar-te em qualquer país,

pois com pressa, o amor nos fez.

Se, ao amar-te, fico contente,

com a retribuição do seu amor;

a minha alma, tão feliz, sente,

a delícia de amar-te com fulgor.

Logo, quero amar-te agora,

pois tenho pressa para te amar;

para amar-te não tenho hora;

a hora é agora de poder te amar!

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 22/06/2014
Reeditado em 13/12/2014
Código do texto: T4854153
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