ADEUS
Sim, agora é tarde,
o relógio na parede pintada
marca a hora da saudade,
os ponteiros são flechas apontadas.
Vez ou outra atravessam o peito.
As dores também são pela distância
pelo que não se pode dar jeito
o que passou, agora é lembrança.
Nas mãos, uma velha carta
e um antigo retrato,
no coração, antigas marcas
das histórias vividas no passado.
Todos podem ir embora,
a felicidade é um barco
que passou outrora e
n’outro porto está ancorado.
Marcelo Queiroz
24/05/2014
11:38h