Eu amo, pelo que conheci, perante aos olhos
Eu amo, mesmo, inditoso no amor
tendo a dor entranhada, roendo a alma
pelas loucuras, trazidas, ao coração
não tenho, como fugir, dessa agonia
própria de amor, sem a devida limpidez.
A dor, não precisava, ser prioridade nem manchete
estampada numa grade tormentosa, formadora de ilusões
deveria permitir levante de vôo sem alegria
apenas, como complemento, aberto em sonhos
e mesmo assim, como alerta, positivo, à vinda do amor.
Fazer o amor valer, não deixar, cair no fundo
ser corrente sincera, para poder ter no rosto
um sorriso feliz e pronto para servir a vida alegre
e ainda, se os olhos brilharem, que sejam ricos de amor.
A ferida ainda dói, é fato em curso, preso no coração
o querer, sem medida, continua, um assombro
não sai dos pensamentos, nem com disfarce faz efeito
o coração se torna inimigo, solitário, indefeso
descontente, se entrega, ao desanimo por completo.
Eu amo, pelo que conheci, perante aos olhos
sei que é loucura, estabelecida, dentro do coração
mas, não consigo esquecer, uma briga inútil
incapaz, não vislumbro, uma realidade, sem sofrimento
os pensamentos, se tornaram difíceis e distantes da felicidade.