Eu amo, pelo que conheci, perante aos olhos

Eu amo, mesmo, inditoso no amor

tendo a dor entranhada, roendo a alma

pelas loucuras, trazidas, ao coração

não tenho, como fugir, dessa agonia

própria de amor, sem a devida limpidez.

A dor, não precisava, ser prioridade nem manchete

estampada numa grade tormentosa, formadora de ilusões

deveria permitir levante de vôo sem alegria

apenas, como complemento, aberto em sonhos

e mesmo assim, como alerta, positivo, à vinda do amor.

Fazer o amor valer, não deixar, cair no fundo

ser corrente sincera, para poder ter no rosto

um sorriso feliz e pronto para servir a vida alegre

e ainda, se os olhos brilharem, que sejam ricos de amor.

A ferida ainda dói, é fato em curso, preso no coração

o querer, sem medida, continua, um assombro

não sai dos pensamentos, nem com disfarce faz efeito

o coração se torna inimigo, solitário, indefeso

descontente, se entrega, ao desanimo por completo.

Eu amo, pelo que conheci, perante aos olhos

sei que é loucura, estabelecida, dentro do coração

mas, não consigo esquecer, uma briga inútil

incapaz, não vislumbro, uma realidade, sem sofrimento

os pensamentos, se tornaram difíceis e distantes da felicidade.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 19/06/2014
Código do texto: T4850313
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