Não conhece, o lado bonito do amor

Nada podia ser diferente, o estilo determinante

tinha que ser exatamente, ao seu belo gosto

como queria e desejava a sua esmera vontade

mantinha controle absoluto, sem piscar os olhos

sobre a maneira de como guiar a condução desse “amor”.

Não tocava resposta no que era contrário

se o assunto não lhe agradava, nem dava bola

não reconhecia ou simplesmente, passava por cima

um pouco caso, vista grossa, ignorava.

No coração ficava difícil saber o que ocorria

o que guardava, o que tinha, seguramente dentro

ora imaginava, estar sendo amado, amante desejado

ora não entendia, seu intempestivo, descaso

nos sonhos, era somente visto o passado, não me cabia.

O amor, não é o forte no coração, não conhece, o lado bonito do amor

gosta sim, de fazer amor e bem, como se fosse arte preciosa

de ter o domínio desejoso do prazer liberto nas mãos

liberar o corpo, deixar solto, se divertindo, um passeio completo

sentir as delicias, das loucas vontades, sendo mortas, consumidas

e os desejos , impudicamente, esgotados, saciados, entregues.

Talvez, a culpa seja dos caminhos percorridos no passado

rodeada de segredos e mistérios, blindava, as verdades

os fantasmas, seguiam a sua mente e jorravam pensamentos

os amores, com certeza, faziam faltas, não eram novidade

os beijos, voltavam à sua cabeça, acionavam lembranças

o dia acabava, sumia, dar noticia, era um insulto, à sua liberdade

e a saudade inibida, tirava o conforto, dos momentos vividos no presente.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 19/06/2014
Reeditado em 19/06/2014
Código do texto: T4850310
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