Não conhece, o lado bonito do amor
Nada podia ser diferente, o estilo determinante
tinha que ser exatamente, ao seu belo gosto
como queria e desejava a sua esmera vontade
mantinha controle absoluto, sem piscar os olhos
sobre a maneira de como guiar a condução desse “amor”.
Não tocava resposta no que era contrário
se o assunto não lhe agradava, nem dava bola
não reconhecia ou simplesmente, passava por cima
um pouco caso, vista grossa, ignorava.
No coração ficava difícil saber o que ocorria
o que guardava, o que tinha, seguramente dentro
ora imaginava, estar sendo amado, amante desejado
ora não entendia, seu intempestivo, descaso
nos sonhos, era somente visto o passado, não me cabia.
O amor, não é o forte no coração, não conhece, o lado bonito do amor
gosta sim, de fazer amor e bem, como se fosse arte preciosa
de ter o domínio desejoso do prazer liberto nas mãos
liberar o corpo, deixar solto, se divertindo, um passeio completo
sentir as delicias, das loucas vontades, sendo mortas, consumidas
e os desejos , impudicamente, esgotados, saciados, entregues.
Talvez, a culpa seja dos caminhos percorridos no passado
rodeada de segredos e mistérios, blindava, as verdades
os fantasmas, seguiam a sua mente e jorravam pensamentos
os amores, com certeza, faziam faltas, não eram novidade
os beijos, voltavam à sua cabeça, acionavam lembranças
o dia acabava, sumia, dar noticia, era um insulto, à sua liberdade
e a saudade inibida, tirava o conforto, dos momentos vividos no presente.