DOCE MENINA
Vendo aquela poeirenta velha estrada...
Os bois rugindo nas cercanias da beirada...
Passando porteiras que algum moleque me abria
Por parco dinheiro que então lhe oferecia,
A saudade me bateu forte do velho caipira,
Que outrora eu fora, num velho jipe que tanto me servira!
Saudade ainda maior foi lembrar de marininha,
A doce adolescente, que sonhara um dia ser minha...
Mas tive que partir, em busca de outra cidade,
Onde me esperava o estudo na faculdade...
Mais tarde a formatura... Passei pelo tempo... Que saudade!
Meu sucesso no trabalho, minha profissão, dinheiro...
Eu poderia mesmo ter ganhado o Mundo inteiro,
Mas você, menina, sempre me fez falta, desde a mocidade!
....................Esta poesia é ficção, qualquer semelhança com algum fato é mera coincidência.