Quando ela dizia que dizia não sabia dar-se,
já estava dando-se..
Pensava tantas coisas que não sabia...
E essa era a sua graça.
De repente, sua voz ciciante atropela aquele instante :
- Eu tento. Se você me der a mão.
Tudo para se perder na geografia dos lábios, da língua, para penetrar nas vísceras, e, finalmente na alma.