Celeste
Do horizonte ao profundíssimo mar,
Da sombra aconchegante do cipreste...
Da sombrosa, tu me deste luz... Quando
Canta teu riso celeste!
Rompe do seio o gume que corta ardente;
Dá-me tua mão, que é tudo que preciso!
E da tristura que me aprisiona eu grito:
Celeste, canta teu riso!
Do cândido perfume que ainda sinto...
Tal silêncio gritante nos espanta!
E eu liberto da tortura confirmo...
Celeste, teu riso — canta!
09 de abril 2014.