Seus olhos, Estrelas tristes
Não houve sequer um conto de fadas
eu nunca acreditei em noites de serenata...
Nunca me encantei por olhares e sorrisos
sempre preferi as estrelas e a Lua de prata
Eu recebi com afeto quase todos que me tiveram como amor
Mas eu não amei, não como esperavam, era dos beijos durante o dia
e nas noites dos amantes sonhava sozinha...
Sonhava com um alguém tão distante
Alguém que não conhecia
Um amor tão imenso, tão feito tudo
que para mim sequer existia...
Não houve um faiscar de paixão
eu nunca acreditei que sou metade do inteiro
Nunca sonhei com a outra parte de meu coração
Sempre preferi olhar o céu e perdido nos mistérios noturnos
sorver da imensidão as luzes distantes que sucumbiam ao sol...
Saudade de um amor sem formas e sem face... Apenas musical silêncio...
Um dia namorando a madrugada
duas estrelas brilharam tristes e amarguradas
e antes eram tão cheias de vida...
E foi como ver um andarilho sem destino
entre sorrisos e suspiros de alegria
uma estrela entre outras exalando agonia...
Sim “ele” existia e era tão triste quanto eu
Sozinhas eram suas noites, tanto quanto as minhas
Tão cheio de pena e a cada suspiro seu, nascia um poema meu...
Onde descansa o sol o luar não chega
e onde a lua dorme o sol não esquenta...
Tantas emoções hão de se confundir nesse idílio
e nossos corações permanecerão escondidos
no incontestável impossível de sermos de nossas dores o alívio...
Não houve sequer um conto de fadas
eu nunca acreditei em noites de serenata...
Nunca me encantei por olhares e sorrisos
sempre preferi as estrelas e a Lua de prata
Eu recebi com afeto quase todos que me tiveram como amor
Mas eu não amei, não como esperavam, era dos beijos durante o dia
e nas noites dos amantes sonhava sozinha...
Sonhava com um alguém tão distante
Alguém que não conhecia
Um amor tão imenso, tão feito tudo
que para mim sequer existia...
Não houve um faiscar de paixão
eu nunca acreditei que sou metade do inteiro
Nunca sonhei com a outra parte de meu coração
Sempre preferi olhar o céu e perdido nos mistérios noturnos
sorver da imensidão as luzes distantes que sucumbiam ao sol...
Saudade de um amor sem formas e sem face... Apenas musical silêncio...
Um dia namorando a madrugada
duas estrelas brilharam tristes e amarguradas
e antes eram tão cheias de vida...
E foi como ver um andarilho sem destino
entre sorrisos e suspiros de alegria
uma estrela entre outras exalando agonia...
Sim “ele” existia e era tão triste quanto eu
Sozinhas eram suas noites, tanto quanto as minhas
Tão cheio de pena e a cada suspiro seu, nascia um poema meu...
Onde descansa o sol o luar não chega
e onde a lua dorme o sol não esquenta...
Tantas emoções hão de se confundir nesse idílio
e nossos corações permanecerão escondidos
no incontestável impossível de sermos de nossas dores o alívio...