O AÇOITE DA SAUDADE

São nove e pouco da noite

Ouço o laçaço do açoite

Da chuva que cai lá fora

Em silencio aqui estou

No fim de semana que chegou

Eu pergunto e agora?

O que faço pra espairecer?

Se terei que adormecer

No silencio da solidão

De uma estrada perto do fim

Sirvo-me de uma dose de gim

Para aquecer o coração

Que saudade da minha amada

Minha eterna namorada

Que se foi e não mais voltou

Para morar ao lado de Deus

Apenas lágrimas e os sonhos meus

Foi tão somente o que me sobrou!

Escrito as 21:27 hrs., de 13/06/2014 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 13/06/2014
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