Súplicas doídas e incessantes

Trêmulas luzes de velas saltitantes

Contorcionistas disformes e ocas

Fantasmas soltam memórias

Súplicas doídas e incessantes

Ridicularizadas no presente

Senhoras absolutas do ontem

Lutam ainda por viver

Num tempo sem nexo e errante

São cometas que vão e vem

Sem destino ou momento

De surgir neste céu

Que não é mais ao léu