DOCE PECADO II

Teu pai recomendou-te que cautela

tiveste tu, então naquela

primeira vez que viu-me atrevido

saboreando de tua boca o sabor doce!...

Sabia que se cauteloso, então não fosse;

saborearíamos o fruto proibido!...

Proibida foste tu de que novamente

nos víssemos...e tu assim obediente

juraste obediência sem igual!...

Teu pai ficou assim então tranquilo;

enquanto nos encontrando em sigilo

me entregaste do teu corpo o pólen virginal!...

Tremíamos nós então de tão nervosos

que estávamos, quando então tão volumosos

saltaram (sem pudores nem receios)

de dentro de tuas vestes...(que delícia)

pra que eu fizesse então leve carícia

com a boca; os teus desejados seios!...

Pediu-te teu cauteloso pai, que com cuidado

agisses... pois temia o pecado

que eu espero que a ele ninguém jamais revele

que grande foi a tua desobediência...

Pois eu provei em minha boca a tua essência

sugando-a poro a poro; de tua pele!...

Se eu merecer por Deus, ser condenado,

não me importarei ser castigado

por não resistir em profanar teu corpo sedutor!...

Mas, bem sei eu que Ele não condena

pois em nosso corpo, o sentimento que envenena

quem injetou, foi Ele...o próprio Criador!...

12/06/2014

Coelho Zacarias
Enviado por Coelho Zacarias em 12/06/2014
Código do texto: T4842271
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