namorARTE
É muito mais que o entrelace que desnuda nós indesatáveis
Dos capítulos memoráveis, eis aqui o único imortal
Da vida eternidade fatal, tal qual morrer por atos recriáveis
Gestos simplórios notáveis em meio às flores de um sagrado arsenal!
Esse amor...o que direi de si?
Direi que o vi todas as vezes que meus olhos se fecharam
Nas sensações que me sonharam, nas perdições que me intuí
No novo eu por quem me substituí pelos abraços que me reencontraram!
Nostálgico refém do aquém que ao sempre já migrou
A perda que me ganhou, a inércia de veloz e voraz contundência
Que é fé maior que toda crença, é voz que ao bramido suplantou
No invulnerável se trajou e me tornou sua mais forte evidência!
Será contado pelo brilho indescritível da silente dissuasão
Como a persuasão que invoca pétalas caídas por toda parte
Não é fascículo e nem encarte de um mero acervo que há na paixão
É toque majestoso da Divina Mão, que no meu coração tornou-se arte!
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Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor
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