É o Amor

És o às

De toda carta escrita

Em verso ou família,

Presente ou ofegante

Nas linhas de um calafrio,

Nas canduras de uma lágrima

Singela como a luz do candeeiro

Alumiando o mistério da voz,

Desnudando-se, é a assim...

Pela canção!

Por vezes és um valete de espada

Entre o rei de ouros e rainha de copas,

Quem me dera sejas tu apenas

Simbologia, o tudo, o nada

De uma tela abstrata, venturas

Por uma noite quase fim

Por aqueles que em ti acreditam,

Em verdade, em veracidade!

Do abraço és realidade,

Do beijo és a força motriz,

Mas em pureza, em lirismo,

Em detalhes tão amiúdes

Que só a alma pode traduzir,

Incorporar ao âmago,

A um coração pulsando

Em sinergia, alegria de caminhar,

De viver em comunhão

E na simplicidade de se apaixonar!

11/06/2014

Porto Alegre - RS