Amor à deriva
Minha alma insana alimenta este amor unilateral
Perdida no mar de prantos, sente-se no umbral
Meus sonhos acorrentados nas tuas lembranças
Triste fim no percurso paupérrimo de esperança
Minha alma insana alimenta este amor unilateral
Ácida solidão que a consome nesta rotina infernal
Entre gélidas paredes sente-se indefesa criança
Espera inutilmente recobrar no amor a confiança
Perdida no mar de prantos, sente-se no umbral
Falsos carinhos do ontem que a tornava imortal
Transmutados em melancolia, indigesta herança
Abandono experimentado nas árduas mudanças
Meus sonhos acorrentados nas tuas lembranças
Bailam estonteantes descompassados da dança
Esbarram nos medos à procura da paz espiritual
Entregam-se às mortas horas no renascer matinal
Em outros braços procuro teu abraço outrora leal
Mas restam somente espinhos desta dor sem igual
Coração à deriva neste vazio que o existir espanca
Triste fim no percurso paupérrimo de esperança.
Ana Stoppa
Minha alma insana alimenta este amor unilateral
Perdida no mar de prantos, sente-se no umbral
Meus sonhos acorrentados nas tuas lembranças
Triste fim no percurso paupérrimo de esperança
Minha alma insana alimenta este amor unilateral
Ácida solidão que a consome nesta rotina infernal
Entre gélidas paredes sente-se indefesa criança
Espera inutilmente recobrar no amor a confiança
Perdida no mar de prantos, sente-se no umbral
Falsos carinhos do ontem que a tornava imortal
Transmutados em melancolia, indigesta herança
Abandono experimentado nas árduas mudanças
Meus sonhos acorrentados nas tuas lembranças
Bailam estonteantes descompassados da dança
Esbarram nos medos à procura da paz espiritual
Entregam-se às mortas horas no renascer matinal
Em outros braços procuro teu abraço outrora leal
Mas restam somente espinhos desta dor sem igual
Coração à deriva neste vazio que o existir espanca
Triste fim no percurso paupérrimo de esperança.
Ana Stoppa