Amor se permite...
(...) noite quente
tua ausência presente,
evidências latentes
peripécias sem aparência;
amor e dor que se permite o
coração sentir, sofrer, e sonhar;
decidir que é assim nos
alambrados dos sentimentos,
enganos, atos e fatos;
sol que brilha e embala,
pureza de conversar
com as estrelas, lua
seresteira cantando o mar;
teu beijo quente se
faz canção de ninar;
amor a favor da eternidade
céu aberto coberto de
lágrimas que não acabam,
tampouco, o meu amor por nós.
Marisa de Medeiros