O seu rosto menina, ta passado... Roga sossego
O seu rosto felino menina
Não tem mais o sorriso sincero
Espontâneo regado a felicidade
Ta passado... Roga sossego.
Os olhos cansados, agasalhados de cores
Perdidos pelas noites, fogem á vista da luz
Encantam os desesperados, invocados de espantos
Se distanciam de atraentes e novas esperanças.
Vê-se dominada a tentações ininterruptas
Respira agonias, loucuras, fantasias
Pesquisa sem um pingo de reserva
Como se fosse adolescente prematura
Onde pede e procura sonhos sem rumo.
A cabeça fraca, sente na pele
O mal que faz à raiz perversa
Não se mira na conta nem aos bons costumes
Ou finge pleno esquecimento e segue em frente.
A angústia, apresenta-se, vasta em cena
A chama acessa, continua viva, aquecendo a cabeça
Inconseqüente, excedida, lida mal, pune o corpo.
Esquece das verdades ouvidas, do outro lado da linha
O contra censo, nas idéias destorcidas
Não faz bem a cabeça concentrada no amor.
O pouco caso demonstrado ao longo do tempo
Teve o limite estabelecido e a paciência esgotada
A mentira é uma arma perversa e sem dote amigo.
O seu rosto felino menina
Não tem mais o sorriso sincero
Espontâneo regado a felicidade
Ta passado... Roga sossego.